Tradução Rosalvo Maciel
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"Creio pessoalmente que se há uma preocupação com relação a um novo acordo militar, por exemplo, da Colômbia (com os Estados Unidos), seria bom que a Colômbia transparentemente diga o que é, para que as pessoas ouçam, vejam, e possa haver uma discussão" a respeito, manifestou Amorim.
O chanceler disse que com "esse objetivo é que foi criado o Conselho de Defesa Sul-americano da União Sul-americana de Nações (Unasur) que integram os países da região".
Amorim, disse que seu país está disposto a trabalhar para "recompor" a confiança entre Venezuela e Colômbia, cujas relações voltaram a sofrer fortes tensões nos últimos dias.
Indicou que o Brasil seguirá trabalhando pela amizade e reconciliação entre os dois países sul-americanos.
Amorim não precisou qual poderia ser o papel do Brasil nesta crise entre Venezuela e Colômbia, mas assegurou que se tentará "recompor" a confiança entre ambos os países.
O governo colombiano anunciou que permitiria que os Estados Unidos utilizassem três de suas bases, algo que a Venezuela considerou uma ameaça.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou esta semana que decidiu "congelar" as relações com a Colômbia e retirar o pessoal diplomático desse país, depois de que Bogotá denunciou um suposto desvio de armas venezuelanas para a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), algo negado peremptoriamente por Caracas e do que Bogotá não apresentou nem uma só prova, somente fotos de arquivo e gráficos.
Marco Aurélio García, assessor internacional da presidência brasileira, anunciou também que viajará nesta sexta-feira a Caracas, onde abordará o tema com o presidente Chávez, "e se for o caso irá a Colômbia", agregou.
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