Ela destaca também que a decisão de muitos trabalhadores de ocultar ou dissimular suas doenças para não pedirem licença de saúde tem consequências negativas para as próprias empresas e para a seguridade social. “A solução para a crise não pode ser mais trabalho ou mais pressão no trabalho”, afirmou a sindicalista. “Isso pode comprometer a qualidade dos serviços que a empresa presta, sua credibilidade, e, no fim das contas causar prejuízos. O medo de perder o emprego faz com que muitos trabalhadores permaneçam, mesmo doentes, em seus postos de trabalho”, completou.
Dados oficiais apontam que na Alemanha o medo do desemprego tem feito cair o número de pedidos de licença de saúde. Há alguns anos em média, 5,07% dos trabalhadores pediam a licença durante o ano. Atualmente esse número caiu para 3,24%. Uma redução de 36% nos pedidos da licença. Os serviços de saúde na Alemanha atestam uma clara tendência ao crescimento do número de trabalhadores que durante esse ano preferirão trabalhar doentes e usar drogas a fazer uso do direito à licença de saúde, tão grande é o medo de perderem seus empregos no país que tem a maior economia da Europa e hegemoniza o continente. R.C.
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