por Bianka de Jesus
O Movimento Popular de Resistência Contra o Golpe de Estado denunciou hoje a crescente repressão da ditadura de fato dirigida pela oligarquia em Honduras. A onda repressiva em franca violação dos direitos elementares do povo hondurenho, conta com a cumplicidade de alguns deputados do Congresso Nacional, magistrados da Corte Suprema de Justiça e o Promotor Geral da República, afirmou a organização em um comunicado.
O Movimento Popular de Resistência Contra o Golpe de Estado denunciou hoje a crescente repressão da ditadura de fato dirigida pela oligarquia em Honduras. A onda repressiva em franca violação dos direitos elementares do povo hondurenho, conta com a cumplicidade de alguns deputados do Congresso Nacional, magistrados da Corte Suprema de Justiça e o Promotor Geral da República, afirmou a organização em um comunicado.,
O texto adverte que o exército nacional está realizando recrutamentos forçados de jovens de 15 anos em adiante e informa a respeito que os efetivos militares invadem as moradias em diversas regiões do território nacional e levam os rapazes.
Nesse sentido a Frente exige a imediata investigação destes casos e a devolução desses jovens a seus lares.
O comunicado agrega ademais que o movimento de resistência hondurenho se declara como insurreição civil, pois o povo tem perdido as garantias constitucionais.
Outro ponto sublinha que apesar da pressão nacional e internacional o governo de fato continua com seus planos e conta com um ilegal gabinete integrado por servis à oligarquia golpista.
"Denunciamos a militarização da maioria das Secretarias de Estado, o Ministério Público, a Corte Suprema de Justiça, A Empresa Nacional de Energia Elétrica e a Empresa Hondurenha de Comunicações, as ruas e outros lugares" acrescenta o documento.
A Frente destaca que manterá e fortalecerá sua luta de resistência pacífica que não cessará até a restituição da ordem constitucional.
A organização mantém sua demanda pela instalação de uma Assembléia Nacional Constituinte que elabore uma nova Constituição da República e que seja o ponto de partida para a construção de um país novo, com democracia participativa e justiça social.
Instou por último aos hondurenhos a manter a resistência e aumentar a pressão sobre os golpistas até conseguir restituir a ordem constitucional e o regresso do presidente legítimo, Manual Zelaya.
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Original em Prensa Latina
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