Juan Carlos Concha ressaltou "a tremenda semelhança desta grave situação provocada com os mesmos métodos e mecanismos com que se conseguiu a quebra da ordem constitucional no Chile em 1973 e a derrocada do governo popular de Allende e a tentativa golpista em Honduras".
O doutor Concha, o qual foi ministro da Saúde de Allende, denunciou também a repressão desencadeada contra os partidários de Zelaya.
O também membro do Comitê Central do Partido Comunista do Chile recordou a ilegal detenção de ao menos sete ministros e o seqüestro e agressão à chanceler Patricia Rodas e dos embaixadores de Cuba, Nicarágua e Venezuela.
Concha regressou hoje de Tegucigalpa, onde compareceu junto com o dirigente do agrupamento Socialistas Allendistas, Rony Nuñez, como observador internacional da consulta que se ia realizar no domingo e que foi frustrada pelo golpe contra o governo hondurenho.
Ambos relataram seus testemunhos acompanhados do candidato presidencial da esquerdista Juntos Podemos Más, Jorge Arrate, e outros dirigentes políticos e descreveram "as condições transparentes em que se estava iniciando a consulta popular de alto conteúdo democrático".
Núñez afirmou que o Bloco Social, formado por vários sindicatos e associações, havia convocado a uma greve nacional em respaldo ao presidente Zelaya.
Ambos insistiram na necessidade de reforçar a solidariedade internacional para impedir a consolidação de um regime de fato em Honduras.
Um comentário:
Acretita que os militares podem resistir as pressoes internacionais? E se a situação agravar-se? Ha possibilidade de um conflito entre Honduras e outro(s) país(s)?
Postar um comentário