Além do Cidadão Kane

domingo, 19 de julho de 2009

Micheletti, vinculado ao cartel de Cali, em uma lista de narcotraficantes do Ministerio da Defesa

Traduzido por Rosalvo Maciel
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O nome do chefete golpista hondurenho Roberto Micheletti aparece em uma longa lista de narcotraficantes relacionados, em uma data não precisada, por um alto oficial do Ministério da Defesa e Segurança Pública de Honduras que o relaciona com o Cartel de Cali, a rede colombiana de narcotráfico.

O documento firmado pelo Coronel de infantaria René Adalberto Paz Alfaro e levando o timbre do ministério, assinala no número SN-FF. AA. 060, a ROBERTO MICHELLETI BAIN – com o erro de ortográfico em Micheletti – com a “CONEXÃO” Cartel de Cali e sob a menção “LUGAR” a palavra “Yoro”.

As notas biográficas de Micheletti precisam que começou sua carreira política nos anos 80, quando ocupava o cargo de presidente do Conselho Local em Yoro onde sempre se fez eleger deputado ao Congresso Nacional.

Filho de um cidadão italiano, Umberto Micheletti e de Donatella Bain, o atual usurpador da presidência hondurenha nasceu em 13 de agosto de 1948 no município de El Progreso (Yoro).

Estudou comercio nos Estados Unidos para dedicar-se logo a seu negocio, a Empresa de Transporte TUPSA, em seu município natal.

A aparição do nome de Micheletti na lista de narcotraficantes não deixa dúvida sobre a presença de seu nome nos arquivos do DEA, a agencia norte-americana antidroga.

No entanto, nada foi comentado a respeito por fonte norte-americana, até agora.

Chama a atenção que, faz alguns dias, um grupo de congressistas norte-americanos de extrema direita liderados pelos representantes da Flórida, Mario e Lincoln Díaz-Balart, tentaram sujar o nome do presidente constitucional Manuel Zelaya ao solicitar ao presidente Barack Obama que investigue sua suposta “vinculação com o narcotráfico”, através da DEA. Obama nem respondeu.
Os Díaz-Balart têm um velho histórico de relações mal esclarecidas com os círculos colombianos associados ao narcotráfico.

Por outro lado, entrevistado pela Radio Pacífica em 10 de julho, o dirigente pelos direitos humanos em Honduras Andrés Pavón afirmou que o general Vázquez Velázquez, chefe do Estado Maior hondurenho, tem conhecidos laços com o narcotráfico.

“Ele é um homem da comunidade de inteligência da América Latina, próxima às estruturas da DEA e da CIA”, explicou em uma conversa telefônica com o jornalista Fernando Velázquez, transmitida pela Radio Mundial da Venezuela.

Pavón afirmou ainda que tem “evidências que a mesma embaixada dos Estados Unidos, através da DEA, foi cúmplice para operações de narcotráfico”.
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Fonte: Cuba Debate

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